Desejo para 2021

Eu não pretendo fazer resoluções de ano novo. Pelo menos não oficialmente e não por escrito. Para dizer a verdade, nem mesmo me lembro se já fiz isso alguma vez na vida. Creio que sim, o que não importa muito agora.

Quero para 2021 o mesmo que muitas e muitos querem: um ano mais leve, mais positivo e com mais acontecimentos felizes. Do que aprendi em 2020, trago o que considero a lição mais importante, outrora tão negligenciada: para obter o que realmente quero, preciso mudar por dentro. Dito isso, o que mais desejo para este ano são luz – isto é, capacidade para realmente enxergar o que importa – e sabedoria – que, para mim, significa conseguir lidar com o que vier tirando o máximo proveito para mim e para quem mais estiver por perto. “Máximo proveito”, inclusive, pressupõe não prejudicar ninguém.

Comecei hoje uma série no Simple Habit intitulada Change your destiny in 31 days, com um professor chamado Guy Finley. Não sei se já ouvi alguma meditação guiada por ele antes, então, não sei o que esperar e estou totalmente aberto ao que vier. A proposta é exatamente mudar por dentro, e ele fala em trocar “resoluções” por “realizações”. Farei o meu melhor. (Nota: eu havia escrito aqui, encerrando o parágrafo, a frase “Espero ser capaz.”, mas decidi trocá-la depois de ouvir novamente um trecho da introdução à série. Leio isso como um bom sinal.)

Outra coisa que quero muito em 2021 é escrever mais, não apenas profissionalmente, mas resgatar o hobby tão amado e tão deixado de lado ao longo da vida.

Por fim, desejo me reconectar às pessoas. Ser mais gentil com elas em ações e pensamentos. Recuperar meu otimismo e minha fé na humanidade.Também quero resgatar o Cinco minutos por dia e aproveitar melhor a positividade que ele traz – com menos autocobrança e mais coração. E lidar com meus sentimentos negativos com boas doses de autocompaixão.

Reforçando: em 2021, desejo a todas e a todos luz e sabedoria. E saúde, claro.

(Texto originalmente escrito no dia 1º de janeiro em Memórias, pensamentos e reflexões, meu diário particular, e levemente adaptado para publicação neste blog.)

Marcos Arthur Escrito por:

Inquieto. Curioso. Companheiro da Marina e pai do Otto. Ultramaratonista. Facilitador de aprendizagem. Sócio-fundador na 42formas. Escritor amador. Eterno aprendiz.

seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *