Categoria: Prosa e verso

Literatura: contos, crônicas e poemas.

27/09/2012 / Contos

Olhou para o espelho e descobriu-se roto. Então, abandonou as vestes e resolveu-se despir ao mundo.

27/09/2012 / Escritos do passado

Essa noite sonhei com palavras e as palavras revelaram-me dizeres e os dizeres eram certos como o sol que se levanta no pós-dia Havia um campo de flores eram assim umas tantas coloridas e havia uma mulher de cabelos longos e negros Ela sorria e…

27/09/2012 / Escritos do passado

Levanta-se uma Serenidade em chão e ela habita o céu da boca e Ela remove o limo que nos cobre as gargantas Não se podem ouvir rumores de vez que já foram esquecidos e ergue-se a face de queixo largo e olhos límpidos os espíritos…

15/09/2012 / Escritos do passado

Lança-te intrépida e audaz na bifurcação do espelho Finca tu’alma em viço desnudo na extensidão do esmero e esquece-te, sim, és fúria e clamor Bem-vindos são aqueles que se sentam mas continuam de pé Despe-te temores ao vento abre tuas mãos e recolhe teu sangue…

11/09/2012 / Escritos do passado

Tenho a poesia sob os pés.

09/09/2012 / Escritos do passado

Lampejo, interior, noite Cheiro de terra cadeira de lata, calçada de pedra mesa de lata e cerveja barata com água de vidro escorrida até o chão Dois transeuntes um andarilho três moças apressadas e algumas vezes levante-se o chapéu Um cigarro fumo de rolo, de…

02/09/2012 / Escritos do passado

…E o teu sorriso mal caberia na palma da minha mão. E me olharias devagar, descerrando as pálpebras e o coração. A pele dos teus braços e costas se envergaria sob as pontas dos meus dedos e um suspiro – ou vários – marcaria o…

02/09/2012 / Escritos do passado

Entreolharam-se as vontades confusas vincos e vínculos Passavam-lhe as imagens pela janela um vidro sujo sem estilhaços A boca estava amarga outra vez mas doce uma gota de suor escorria-lhe a têmpora pulso as mãos e o peito tremiam (silêncio) A janela pelas imagens paradas.…

01/09/2012 / Escritos do passado

Que as pedras continuem a ser pedras para que os saltos continuem a ser saltos.

01/09/2012 / Escritos do passado

…E se eu pudesse, lhe apertaria de leve as coxas e lhe faria voltar um pouco ao passado. E lhe beijaria os lábios quentes e lhe sussurraria nada aos ouvidos. E seria feito eu mesmo, sem beira nem eira. Apenas toque e respiração. E algumas…